A data foi criada em 1992 pela Aliança Mundial de Ação pró-amamentação (World Alliance for Breastfeeding Action – WABA) com a finalidade de promover o aleitamento materno e a criação de bancos de leite, garantindo, assim, melhor qualidade de vida para crianças em todo o mundo. A data é comemorada dentro da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que ocorre em 120 países anualmente entre os dias 1º e 07 de agosto.
Já não há dúvidas de que o leite materno é o padrão ouro da alimentação para os lactentes. Também é inquestionável que o aleitamento é fundamental, desde a sala de parto, exclusivo e em livre demanda até o 6º mês e estendido até 2 anos ou mais. São indiscutíveis os benefícios fisiológicos, psicológicos e sócio-econômico-culturais da prática do aleitamento materno para a díade mãe/bebê. Amamentar reduz morbidades, mortalidade, desigualdades, violência e danos ambientais.
Benefícios do Aleitamento Materno
No leite materno, a criança encontra não só as substâncias necessárias para a sua nutrição, mas também anticorpos fundamentais para protegê-la no início da vida. Estudos comprovam que a mortalidade por doenças infecciosas é menor em crianças que são amamentadas. O leite materno também garante proteção contra infecções respiratórias, evita casos de diarreia e o seu agravamento, além de diminuir os riscos de alergia.
No que diz respeito aos benefícios a médio e longo prazo, a amamentação faz com que as crianças apresentem pressões arteriais mais baixas, menores níveis de colesterol e uma redução do risco de desenvolver obesidade e diabetes tipo 2. Nesse último caso, podemos destacar o fato de que a mulher que amamenta também apresenta esse risco reduzido.
Para a mulher, o aleitamento também traz benefícios, merecendo destaque a proteção contra o câncer de mama e de ovários, bem como a diminuição dos riscos de morte por artrite reumatoide.
Podemos destacar ainda que a amamentação cria um maior vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.
É preciso unir forças
Em todo o mundo, apenas 38% das crianças são amamentadas exclusivamente conforme as recomendações de entidades como a Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e outras, que é o aleitamento materno