O aleitamento materno é essencial para ajudar as crianças a se protegerem de diversas doenças, uma vez que, o leite humano é um simbiótico natural fonte de lactobacilos, bífidobactérias e oligossacarídios. Nenhum alimento consegue oferecer tais propriedades e características imunológicas como ele.
Através da mãe, de sua placenta e seu leite, esses componentes protetores são fornecidos ao seu filho, fortalecendo o seu sistema de defesa. Tendo em vista isso, o Ministério da Saúde (MS), recomenda que o bebê seja alimentado somente com o leite materno até os seis meses de vida, promovendo crescimento, maturação e desenvolvimento saudáveis.
Além disso, a amamentação é reconhecida pelo MS como sendo o primeiro direito da criança, após o seu nascimento. O Presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Dioclécio Campos Júnior, afirma ainda, que o aleitamento deve ser mantido para transferir de forma completa à criança nutrientes, substâncias, células, entre outros benefícios, essenciais para manter a vitalidade da criança: “São esses anticorpos que as protegem de infecções.”
Aleitar é um ato insubstituível, para mais, há o fato de se tratar de um gesto de amor: “Os laços são consolidados com a amamentação, possibilitando também, uma recuperação mais rápida da mãe no pós-parto, pois a amamentação acelera o retorno do útero ao tamanho original, além de auxiliar a redução do peso da lactante e a prevenir cânceres de mama e colo de útero”, explica a pediatra e supervisora do Banco de Leite do Hospital Santa Lúcia, Dra. Fábia Queiroga.
Fonte: Portal Brasil