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Autismo e as restrições alimentares

Você sabia que o autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social?
Para um diagnósitco correto é necessário que o indivíduo passe por uma avaliação psicológica, na qual o profissional definirá o típico específico do transtorno, uma vez que há uma grande variação do mesmo.

Muito inteligentes, uma grande parte dos portadores do transtorno possui um QI acima da media.

Porém, por possuírem dificuldade em interagir, eles requerem maior atenção e cuidados.
Como por exemplo a necessidade de uma dieta especial, já que eles possuem um hábito alimentar restrito e são muito resistentes à introdução de novidades na alimentação.

Apesar disso, é fundamental oferecer uma variedade de alimentos para evitar deficiências de vitaminas e minerais. Mas cuidado, pois alguns produtos são vilões e podem intensificar os sintomas, como a farinha de trigo, o leite e a soja.

 

Quando retirados da dieta eles geralmente ficam mais calmos e ocorre uma melhora da atenção e concentração. Isso porque grande parte deles possui uma deficiência enzimática que inibe a digestão completa da proteína presente nestes alimentos, levando à formação de grande quantidade de peptídeos dentro do intestino. Esses peptídeos possuem ação farmacológica semelhante ao ópio.

Eles atravessam a parede do intestino, caem na corrente sanguínea e chegam ao Sistema Nervoso Central. Atuam como uma substância opiácea no cérebro, intensificando os sintomas da síndrome, como a falta de concentração e isolamento.

 

Os alimentos ricos em corantes, como salgadinhos, sucos em pó artificial e gelatina, também devem ser eliminados da dieta, pois estimulam a hiperatividade. Para garantir a dieta adequada e uma maior qualidade de vida, o melhor mesmo é procurar orientação médica e nutricional.

 

Além de uma dieta específica, carinho e proteção são uma ótima receita para uma vida feliz