A descoberta da gravidez é o ponto de partida para um turbilhão de preocupações para as futuras mamães. Um dos assuntos que geram mais dúvidas é a alimentação. O que pode ser colocado no prato e o que deve ser retirado da dieta?
— A alimentação adequada influenciará na saúde, na disposição e no bem-estar da mãe, com o objetivo de vivenciar uma gestação tranquila e saudável — afirmou a nutricionista Luna Azevedo, sócia fundadora da Clínica Nutrindo Ideias.
Aquela premissa de “descasque mais, desembrulhe menos” é primordial para garantir a saúde da mãe e o desenvolvimento do bebê.
— Mantenha uma alimentação mais natural possível. Recomendo a meus pacientes irem mais à feira e menos ao supermercado. Uma alimentação saudável faz toda a diferença na qualidade do embrião que vai ser gerado — disse a nutricionista Tatiana Rom, do Vida Centro de Fertilidade.
Durante toda a gestação, álcool, cigarros e outras drogas são totalmente contraindicados. O consumo de álcool, por exemplo, pode gerar o chamado “espectro de desordens fetais alcoólicas”, que são alterações físicas, mentais, comportamentais ou de aprendizado que podem perpetuar pela vida. Alimentos industrializados e com grande quantidade de sal, açúcar e cafeína devem ser evitados ao máximo.
— Para diminuir o risco de toxoplasmose, recomendamos não comer carnes cruas e mal passadas, saladas que não sejam muito bem lavadas, ovos crus e frutas com cascas mal higienizadas — orientou a nutricionista Maria Clara Pinheiro.
Se a gestante sentir dificuldade de organizar sua alimentação, é indicado procurar a ajuda de um nutricionista ou pedir orientação ao obstetra.